terça-feira, 23 de novembro de 2010


Noite em Claro

Forma ignota da escrita, horrenda e vazia.
Descreve de forma clara
A realidade por de traz do capuz.

Ouvindo algo estranho, olho para o alto
E só vejo as luzes que iluminam as ruas,
Que a lua não consegue fazer sozinha.

Me recordo de bons momentos nos maus momentos,
Assim é mais fácil abrir um sorriso.
Sentado, esperando a estação abrir.

Observo a lua me desejar um bom dia,
Deixando o sol aparecer e sorrir,
Fazendo alguns reclamarem do calor.

Sem dormir, mas caindo de sono...
Meus sentimentos nunca estiveram tão quietos,
Pena que não vou poder deitar e dormir...

Passando, em claro, a solitária noite
E o começar de um novo dia.


(S. L. Schiapim)

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domingo, 31 de outubro de 2010

Ponto final




Ponto final

E se o emaranhado de letras não formassem frases?
Não mostraria o telso contraste,
Cada qual com sua determinada arte...
Como a lua e suas fases.

E se as rimas morressem?
Cada escrita sem sua musicalidade,
Sem o brilho natural de cada verso...
Sairia nas ruas vestido de luto!

E se você findasse esse verso?
O que mudaria, então?
Como um pedra lapidada, lindo cristal!

E se eu tivesse meu sonho imerso?
Se a luz dos seus olhos ofuscassem a minha visão,
Terei a esperança de você dar o ponto final!



(S. L. Schiapim)

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

.



Luto


Laços,
Aqueles que reservam uma linha à uma única palavra.
Pedaços,
Quanto maior o número maior a esperança quebrada,
Unicamente morta por dentro,
Perfeitamente paralisada pelo tempo.

Uma,
Se resume a isso às vezes que eu pude lhe ver.
Duas
Palavras, resumidamente, é o que tenho há dizer:
"Até logo." Sim!
Ao menos sua dor teve um fim...

Trago comigo, a mágoa de anos já cicatrizada.
Penso comigo: 'De nada vale se prender à uma dor passada.'
Nosso pretérito social não é um pretérito perfeito,
Feito de desacordos a falsos momentos,
Farto de desacordos e falsos momentos...
Falto da melhor palavra para cada momento.

Outro verso me vem em mente,
Um pouco mais alegre, que me fez abrir um sorriso torto.
Guardo esse sorriso para um momento outro,
Na esperança de lhe ver contente!
De momento, um profundo vazio por dentro,
E nenhuma melhor palavra para descrever o luto.


(S. L. Schiapim)

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domingo, 10 de outubro de 2010

Individualidade.



Individualidade

Tentando ver o que sobrou do mundo, com minha ofuscada visão.
Idealizando ideia alguma, perda de tempo.
Os estalos dos segundos não dão tempo para o meu lamento.
Onde o contentamento é a minha principal ilusão.

Manchou a história alegre da qual iria eu escrever.
Mas os capítulos tristes são sempre os mais longos,
Que em cada linha cabe incontável transtorno...
De letras ordenadas, que eu não queria ler.

Já que somos estranhos com a mesma espécie,
Onde não existe nada que acresce...
Deixando viver, deixando crescer.

Sou apenas um 'soldado de bandeira alguma'.
Seguindo sozinho, a pensar, em suma:
'Na individualidade que nos faz viver'.



(S. L. Schiapim)

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sorria! 'Tristíssimo Palhaço'.







De Pensar na Vida.


Pego meu cigarro, acendo-o com um fósforo.
No tédio de uma viagem, o esquecimento filosófico.
A falta de coerência, de intolerância é servida...
Brinco assim de pensar na vida!



Somente os versos, abranda a alma...
Apagando o fogo momentâneo do ódio e da raiva.
De todas as faíscas sobra-me a água...
Que o meu cigarro, aos poucos, apagava... apagava...



Sorria! 'Tristíssimo palhaço!'.
O ponto final é a véspera do escarro...
Da dor, que em breve, há de vir.



Ignoro a solidão e o fracasso.
Na fé... Na Esperança... Me agarro.
Continuo caminhando, com coragem, a sorrir.




(S. L. Schiapim)





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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Pó.





Fragmentação das substâncias
Fazendo o vento puxar-te para o outro lado.
Materialização de toda a ânsia
Fazendo da lua um espaço apagado.

A genialidade, o acender de uma lâmpada,
Os espasmos criativos do dia, em suma: a ideia.
Aparecer brilhante em sua forma mais bela,
E me frustrar afundando-me em uma âncora.

Enquanto mais um dia finda...
Vejo novamente o que me faz afundar.
Encosto-me, e fico só.

O que era brilhante e linda
E meus dias poderiam fazer mudar...
... De minhas ideias resta-me o pó!


(S. L. Schiapim)

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Seguindo Quieto.





Seguindo Quieto

Quando a história não finda,
Meu ímpeto se exausta,
Minha gana termina...
E minh'alma, abafada, fala...
             Com tristeza,

Como alguém que morre,
Semelhante a um falso amor que sofre,
E, com um tom vil de frieza:
"-Não vai reagir a tua fraqueza?!

Continuando a soluçar resmungos,
Deixando a vida parada amontoando fungos,
E fugir de tudo o que devia estar perto?!

Não quero participar de ignóbil martírio!"
... A soluçar depois desse delírio...
Sua perfeita razão... Só me resta ficar quieto.


(S. L. Schiapim)

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Semelhante ao Vento.





Semelhante ao Vento

Repetidas vezes julgado,
Como mil olhos a me sondar.
Observando sua ironia gargalhar...
Preferia estar entre os 'não criados'.

Vejo a discórdia perfeitamente soletrada
Em algum lugar em seu peito,
Imaginei, sozinho, algum ser perfeito...
Percebo que novamente fiz a conta errada!

Vendo esses ignotos números inteiros,
Algo que não será moldado, nem por um oleiro,
Talvez algo que não pudesse ter existido.

Letras que simplesmente não encaixam em frases.
Ventos com suas inúmeras fases,
De algo que eu não devia ter escrito!

(S. L. Schiapim)

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nada.







Um pouco sobre o Nada

Anseio, figura abstrata
Do homem que se vê por dentro.
Enxerga mil metros de Nada,
Deixando cair o seu cetro.

Obtuso no ouvir,
Teimoso! Procura dentro de sí
Uma escada. Foi no instante que vi
O homem, apavorado, do Nada fujir.

Decidiu voltar no tempo,
Se reconstruindo por dentro.
Eu, vendo tudo de minha imaginária sacada.

A história que não tem preço,
A música por traz do beco.
"O perpétuo deserto do Nada!"

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ira...



Ira


Alinhando as mãos, uma ao lado da outra,
Tento conter os projéteis de sua ira.
Ira essa que o ar respira,
E, apesar dos esforços meus, continua solta.

Homem inútil que sou!
Por não ter a melhor palavra para cada situação.
Homem razoável que sou...
Pois, ainda há bondade em meu coração.

Levanto, respiro e corro!
Desviando das gotas da chuva,
Na amplitude de um verso seu.

Abaixo, fecho os olhos e oro!
Como um lobo que pra lua uiva,
Com a plenitude de um verso meu.

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domingo, 22 de agosto de 2010

Inverso.





valioso objetivo. Inverso,

Coração batendo em um outro ritmo.
Frases de que não se formam versos.
Fases que parecem não tem fim...
É assim... Ao menos para mim.

Cansado de procurar fórmulas para os meus problemas complexos.
Cansado de procurar a melhor palavra para o próximo verso.
O inverso, foi sempre o meu valioso objetivo.
O mesmo inverso usado para terminar mais uma estrofe.

Com o pouco que sobra-me de sentimento,
Não serei capaz de lhe recitar um belo poema.
Com tantos erros na escrita, tudo continua na mesma forma.
Porém.... Pra falar de solidão não existe norma....
... Ao menos para mim.

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Sol.



O Sol - Infinitivo Perpétuo

Será que é preciso pensar? Achando respostas para tudo.
Será que é preciso ter respostas? Deixe o sol te acordar.
Mas é impossível  olhar pro que te faz despertar.
Só ganho a visão ofuscar.
Embaçar....

Abro o caderno, imagino refrões...
Nas linhas onde não tem nada escrito.
Desabafo, surgem composições...
Mas sorrindo, vejo que não faz sentido.


Será que é preciso pensar? Achando respostas para tudo.
Será que é preciso ter respostas? Deixe o sol te acordar.
Mas é impossível  olhar pro que te faz despertar.
Só ganho a visão ofuscar.
Embaçar....

Andares a cima observo o que me engole,
Sinto minha pele arder, esqueço o convívio com o medo.
Sua luz toca o solo, aprecio sua beleza,
Seca as lágrimas sobre a folha de papel, ainda é cedo.

Cedo pra  talvez sair do lugar,
Porém tarde pra tentar recomeçar, recomeçar...
É o que eu quero, vou acordar, no sol caminhar...
No meio da sua luz.


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sábado, 24 de abril de 2010

Partindo de casa.




Partindo de casa - Infinitivo Perpétuo


Estou partindo de casa, procurando um caminho mais formal.
Compondo a estrada exata, deixando de ser tão normal.
Natural
Se sentir tão confuso
Tão normal
Como dar socos no ar
Natural
Pensamentos obscuros
Tão normal
Correr até me faltar o ar...

Calculando a velocidade de meus pensamentos...
Anotando a dor de cada momento, nem pensar
Vou pensar, até achar algo que me faça rir...

O horizonte vai nitidamente ofuscando minha visão.
O vento contra dá-me a ideia de seguir na contra-mão, nunca mais
Já não mais, continuando até cair ao chão.




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domingo, 11 de abril de 2010

Minha voz falha.





Minha voz falha - Infinitivo Perpétuo 
(Gio Lucas, Eduardo Andrade)



Lutando contra todos sem motivo algum.
Correndo atordoado para lugar nenhum.
Esquecendo o que eu quero lembrar.
Porém cansado tentando me encontrar.

Equilibrando meu destino nas palmas das minhas mãos.
Escolhendo meu caminho, nessas várias direções.
Apertado de todos os lados, mas ainda posso me mover.
Até que minha mente falha, começo a esquecer.

Minha voz falha, atrás das notas da canção.
O objetivo da minha obra já não chora seu perdão.
Por falta da melhor desculpa a melhor explicação.
Tentando encontrar a real inspiração.

O sangue se enrola através das minhas veias.
Ouço a melodia e já não é mais a mesma.
Nessa brincadeira dias e noites se vão...
Mas eu guardei o melhor para o final.


Equilibrando meu destino nas palmas das minhas mãos.
Escolhendo meu caminho, nessas várias direções.
Apertado de todos os lados, mas ainda posso me mover.
Até que minha mente falha, começo a esquecer.

Minha voz falha, atrás das notas da canção.
O objetivo da minha obra já não chora seu perdão.
Por falta da melhor desculpa a melhor explicação.
Tentando encontrar a real inspiração.










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terça-feira, 6 de abril de 2010

Talvez.


Talvez - Newfallen


Equilibrando minha vida entre duas opiniões.
Lanço uma moeda ao alto, tento a sorte
e vejo o que ela tem a me dizer.

Talvez a solidão me reserve algo melhor.
Talvez sua companhia seja o que eu preciso.
Mas estou cansado de viver o talvez.

Se eu abrir os olhos agora, conseguirei distinguir as cores?
Se eu não abrir os olhos, continuarei não enxergando nada, rumores.
Se eu tivesse mais um minuto para decidir...
Pena que esse "se" não chegou a acontecer.
Estou cansado de viver o talvez.

Apenas quero que minha lágrima se destaque no meio do mar.
Apenas desejo que aquilo que eu almejo, eu consiga.
Vivendo e decodificando meu caminho, andando sem parar.
E que os sonhos em minha mente finalmente me deixem dormir.

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Clichê




Clichê Demais Pra Mim - Newfallen (Ma Camargo)


Já errei, não minto, meus pensamentos me matam.
Foi fingindo ser quem eu não sou...
que eu descobri realmente quem sou.
Mas perdi partes de mim, sou o que restou.

Sua voz não é o suficiente pra me fazer dormir.
Sobrou o medo da noite, o medo da morte,
o medo de sonhar.
Pois não me levaram a lugar nenhum.
Sobrou o medo da vida, o medo da corte,
o medo de perdoar.

Não sei pra onde vou, e
pra onde devo ir, e
não vejo rastros nessa escuridão.
Vozes me dizem pra ficar, e
eu só quero correr, e
me perder na multidão.

Meus olhos me deixam ver apenas o meu mundo.
Sou egoísta, egocêntrica, talvez...
Meus olhos me deixam ver apenas o meu mundo.
Sou egoísta, egocêntrica, talvez...

Problemas multi-coloridos, perguntas onde não há respostas
Viver no preto e branco, soluções tão escassas
Gosto do vazio e do nada.

Não peço desculpas, porque não me sinto culpado
"não me arrependo de nada"
Sou clichê demais pra mim.

Tudo não é o suficiente para pessoas que não querem nada.
Tudo não é o suficiente para pessoas que não sabem o que querem.

Não me faltam sentimentos, amor.
Talvez eu me arrependa de te-lo desperdiçado.
Pois não sei se posso recupera-lo,
Talvez alguém me resgate antes do fim.

Não sei pra onde vou, e
pra onde devo ir, e
não vejo rastros nessa escuridão.
Vozes me dizem pra ficar, e
eu só quero correr, e
me perder na multidão.

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domingo, 14 de março de 2010

Buscando Soluções. (2ª parte)


Desfazendo o Conflito Interno - Newfallen

Vejo minha face refletindo no espelho.
Minhas pupilas dilatadas se destacam...
Minha respiração marcada no vidro.
Ofusca um terço de meu rosto abatido.

Enxaqueca que parece infindável
ao menos minha respiração continua estável
Peço forças para não me entregar
Desfazendo conflitos, recomeçar.

Deixo minha mente me dizer o que fazer,
frente-a-frente comigo mesmo.
Seja quem você tem que ser,
Molde-se para cada situação.

Balanço nessa senóide da vida,
talvez os altos e baixos me levem à algum lugar.
Ainda preciso do seu balanço, fecho os olhos...
preciso da força da minha alma.

Fortaleço essa alma abatida.
Lembro que tenho de aproveitar meu fôlego da vida.
Atalhos nunca me levaram à lugar algum...
Aproveito os sonhos que me sobraram.

Deixo minha mente me dizer o que fazer,
frente-a-frente comigo mesmo.
Seja quem você tem que ser,
Molde-se para cada situação.

Balanço nessa senóide da vida,
talvez os altos e baixos me levem à algum lugar.
Ainda preciso do seu balanço, fecho os olhos...
preciso da força da minha alma.

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Buscando Soluções. (1ª parte)






Terapia - Newfallen

Se sentir sozinho em um mundo tão cheio,
não notar as mudanças ao seu redor,
se sentir angustiado quando está sozinho,
extremamente complicado de decifrar.

O tempo nunca espera você tomar uma decisão,
ele sempre passa, e pouco sobra...
Sem tempo pra decidir com convicção,
semblante muda, nada cura...

Vou decodificar essa longa estrada em direção da cura,
tornando mais simples pra alguém ignorante como eu.
Vou transformar minha agonia em alguma coisa pura,
quem é que um dia não quis melhorar?
Não vou desistir do que me faz feliz, alcançando o inalcansavel.
Não vou relevar os danos que causei, vou tentar se mais estável,
quem é que um dia não quis melhorar?

Errando por não se julgar capaz, tanto faz...
sempre penso o pior, que irei errar.
Ironizando meu estado pessoal, não é tão mau...
não é tão ruim simplesmente não acreditar.

Milhões de perguntas pra alguém que só quer respostas.
Corpo, mente e emoções não andando interligados...
Mas nada era pra estar separado...
Me perdi outra vez.

Vou decodificar essa longa estrada em direção da cura,
tornando mais simples pra alguém ignorante como eu.
Vou transformar minha agonia em alguma coisa pura,
quem é que um dia não quis melhorar?
Não vou desistir do que me faz feliz, alcançando o inalcansavel.
Não vou relevar os danos que causei, vou tentar se mais estável,
quem é que um dia não quis melhorar?

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sábado, 6 de março de 2010

Dois caminhos.




Dois caminhos, uma escolha - Newfallen



Duas estradas, diferentes direções...
A convencional, onde tudo é normal, mas pouco divertido...
E a alucinada, promessa errada, mas faz tudo ter sentido.

Abaixo a música pra poder ouvir sua voz, em meus pensamentos.
Se pudesse, fecharia os olhos, mas perderia o controle.
Deslizo devagar as curvas, sem saber onde me levam.
No alto, as estrelas parecem brilhar mais.

Só quero um pouco de lucidez na minha mente louca,
transpareço ansiedade, calmaria pouca...
agarro a esperança de meu sol brilhar,
mas perco meu caminho, onde vou chegar?

Não crio expectativas para não ter desilusões...
Lágrimas caem, destroem corações...
Procuro a lucidez, ou ao menos tento...
Queria parar pra pensar, mas não tenho tempo.

A verdade me visita, me mostra todos os fatos...
Queria poder distorce-los, mas não poderia mudar...
A mentira me convida, mas não apaga meus atos,
aprendendo com meus erros, esperando o tempo passar.

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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Colisão.





Colisão - Newfallen

A colisão irá chegar.
Estamos um contra o outro.
Quando o céu se partir em dois.
As dúvidas não param de surgir.

Tampo os ouvidos das ofensas que surgem.
Abro os meus olhos pra lógica da vida.
Raciocino nas respostas certas
nadando em um mar de erros.

Dúvidas sobre o que falar,
incerteza sobre o que fazer...
pesando apenas em negar,
esquecendo o meu motivo de viver.
Talvez o certo seja o tempo passar,
Ficar longe pra tentar esquecer...
Apagando as cicatrizes que irão ficar,
enganando meu coração a cada amanhecer.

Quando o céu se partir em dois,
quando as gotas da chuva calarem meu coração,
me culparei por um dia ter sonhado de mais,
apanharei do destino outra vez.

Apenas usarei o passado como lição,
ignorei os fatos, sem opção.
Lágrimas caem, é inevitável,
mas o tempo fará elas secarem.

Tampo os ouvidos das ofensas que surgem.
Abro os meus olhos pra lógica da vida.
Raciocino nas respostas certas
nadando em um mar de erros.

Dúvidas sobre o que falar,
incerteza sobre o que fazer...
pesando apenas em negar,
esquecendo o meu motivo de viver.
Talvez o certo seja o tempo passar,
Ficar longe pra tentar esquecer...
Apagando as cicatrizes que irão ficar,
enganando meu coração a cada amanhecer.

Quando o céu se partir em dois,
quando as gotas da chuva calarem meu coração,
me culparei por um dia ter sonhado de mais,
apanharei do destino outra vez.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mentiras.


Suas Mentiras - Newfallen



Suas gotas da realidade
não compram as palavras da minha boca.
Seu mar de futilidade
capaz de mudar toda a sua personalidade.

Sua insegurança faz você iludir a sí própria
fingindo ser quem não é, tentando alcançar o que não pode...
Esse seu vicio te corroe, e o que você fala me destrói...
Estou sempre envolvido.

Tampo os ouvidos pra não te ouvir berrar
olho o relógio e espero o tempo passar,
não sou como antes.
Depois que o silêncio pairou
e as feridas que suas mentiras me deixaram,
conserto suas frases.

Vamos fingir que nada aconteceu?
Esse jogo é pra dois?
Acha mesmo que alguém esqueceu?
Não diga nada do que vai se arrepender depois.

Dias passam, vários segundos se foram...
procuro alguma sombra pra eu poder pensar...
os olhos fechar, poder respirar...
folhas caem, vários segundos se foram...
Eu sei que tenho que caminhar
mas não faço ideia de onde vou chegar... com as suas mentiras.

Tampo os ouvidos pra não te ouvir berrar
olho o relógio e espero o tempo passar,
não sou como antes.
Depois que o silêncio pairou
e as feridas que suas mentiras me deixaram,
conserto suas frases.

Então leve sua vida com falsos argumentos
usando sempre em todos os momentos...
e veja onde chegará...
Leve todos para outra direção
não importa o que tenham no coração...
o tempo não vai voltar...

Suas gotas da realidade
não compram as palavras da minha boca.
Esse seu vicio te corroe, e o que você fala me destrói...

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Um, dois, três...




Um, dois, três - Newfall

Não sou o que você espera
Meu mundo se partiu em dois.
A lágrima do seu desprezo teima em ficar nos meus olhos,
a teimosia e a persistencia fluem nas minhas veias.

Me desconecto do furor em seus olhos.
Vejo um limite que você ousa romper.
Pesadelos tomaram o lugar dos sonhos.
Espero que tudo acabe, antes que eu possa ver.
Um, dois ou três sonhos no chão,
mas não ouso parar para pega-los de volta.
Quatro, cinco ou seis pássaros no céu,
é o que sobrou da minha esperança.


Ilusões me desviam a atenção.
Suor na minha face, sinal da opressão.
Onde quer estar quando meu mundo partir?
Corra agora.
Miragens me fazem sorrir de algo que não é real.
Sublinhando meu destino, me fazendo mal.
Onde quer estar quando o chão se abrir?
Abra os olhos.

Solto sua mão e ouso caminhar sozinho.
Uma longa estrada em direção a dor.
Pássaros nos céus levaram minha sorte e selaram meu destino.
Mas no meio do caminho, eu paro, dissolvo o rancor.
Um, dois ou três obstáculos no caminho,
mas não perco de vista meu alvo.
Quatro, cinco ou seis estrelas no céu,
são os sonhos que me restaram.

Sinto um vazio, vivo o que restou e não o que partiu
Ouse lembrar, mas não vou correr, irei deixar passar
Talvez eu lembre disso, uma, duas ou três vezes
Esquecerei meu passado, que me consumiu.

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